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7 DE AGOSTO

Acusado de matar mãe e três filhas vai a júri popular

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Réu pela morte de uma mãe e suas três filhas, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos será submetido ao júri popular no dia 7 de agosto deste ano, a partir das 8h30. A data foi confirmada pelo advogado Conrado Pavelski Neto, que representa a família das vítimas. Gilberto foi denunciado por quatro homicídios qualificados e três estupros, tendo como vítimas Cleci Calvi, 46, e suas filhas Miliane Calvi Cardoso, 19, Manuela Calvi Cardoso, 13, e Melissa Calvi Cardoso, 10.

Os crimes foram cometidos entre a noite do dia 24 e a madrugada do dia 25 de novembro de 2023, na residência das vítimas, no município de Sorriso (420 km ao norte). Na denúncia, apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Sorriso, além da qualificadora de feminicídio, por terem sido os crimes praticados com menosprezo e discriminação à condição de mulher, o Ministério Público entendeu que os quatro homicídios também foram cometidos de forma cruel, com a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas, para assegurar a execução e garantir a impunidade de outro crime, e dois crimes, contra menor de 14 anos de idade. O Ministério Público também imputou uma causa de aumento de pena, pois os crimes foram praticados na presença física de ascendente e descendente das vítimas. Três delas foram atingidas com golpes de faca e uma foi morta asfixiada.

A denúncia e as alegações finais foram apresentadas pelo promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino. Gilberto já é condenado a 39 anos de prisão por dois crimes. Em março deste ano foi condenado pelo Tribunal do Júri de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte) a 22 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão pelos crimes de estupro, tentativa de feminicídio e lesão corporal qualificada pela violência de gênero contra a vítima D.C.C.. De acordo com os autos, no dia 17 de setembro de 2023, por volta das 2h da madrugada, o denunciado invadiu a residência da vítima e, mediante violência e grave ameaça, a estuprou.

Ainda de acordo com a denúncia, para assegurar a impunidade do estupro, Gilberto tentou matar D.C.C., porém o ato não foi consumado porque a vítima entrou em luta corporal com ele. Consta também que Gilberto agrediu com socos no rosto a mãe da vítima, L.R.C., quando ela tentou socorrer a filha. Após os gritos de socorro das duas mulheres, Gilberto fugiu. Em maio, ele foi condenado pelo Tribunal do Júri de Mineiros a 17 anos de prisão pelo homicídio do jornalista Osni Mendes Araújo, em 2013, na cidade de Mineiros (GO).

Em 22 de dezembro de 2013, Gilberto conheceu o jornalista em um bar da cidade, onde conversaram e saíram para outro estabelecimento no carro da vítima. No trajeto, Gilberto espancou a vítima e usou a camiseta que o jornalista vestia para enforcá-lo até a morte.

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