O prazo para declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2024 encerra na próxima sexta-feira (31). A ausência na entrega do documento pode deixar o F irregular ou, se feito de forma incorreta, levar a temida “malha fina”. O Jornal da Capital conversou na manhã desta terça-feira (28) com o contador Ederaldo Lima, que esclareceu algumas dúvidas.
Certas mudanças nas obrigatoriedades foram implementadas no último ano. A declaração do imposto de renda é feita referente ao ano-calendário de 2023. Entre as alterações estão:
– Faixa de isenção: ou de R$2.640,00 para R$2.824
– Limite para rendimentos tributáveis: subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90
– Rendimentos isentos e não tributáveis: de R$40 mil para acima de R$200 mil
– Posse ou propriedade de bens: de R$300 mil para R$ 800 mil
A não declaração do imposto de renda para quem é obrigado pode resultar na aplicação de multa mínima de R$ 165,74 ou a cobrança de 20% do imposto devido.
Ederson explicou que a declaração do IR é muito mais que uma obrigação, ajudando a fornecer dados importantes sobre a sociedade. “O imposto de renda vai muito além de uma obrigação fiscal, ele fala muito. Porque ele traz muitos dados da nossa sociedade. A gente vê que as mulheres estão participando mais, que a média de idades entre homens e mulheres é de 47 anos”, disse.
O contador também mencionou que, devido ao desconhecimento da população sobre o tema, muitos acreditam que declarar significa necessariamente pagar algo. Na verdade, a declaração pode evitar pagamentos futuros. Caso o informe não seja apresentado, algumas implicações podem ocorrer, como negativação do nome e aplicação de multa.
“O brasileiro tem em mente que declarar é pagar, e necessariamente não é. A gente chama o imposto de renda de ajuste anual. Você só tem que enviar a declaração sem nenhum ônus tributário.Você fica sendo mal visto por ocultar renda. A Receita Federal tem todas as informações, o nosso trabalho é somente confirmar. A gente não paga e não é punido por prestar informação, a gente é punido de não prestar”, explicou o especialista.
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